Ontem passei a madrugada com uns amigos, bebendo run e jogando Warhammer 40k!
Como sou fã e defensor do cenário, vou dividir com vocês alguns momentos dessa experiência.
1 - Os Personagens
Marcus Pontius - Um Fuzileiro Espacial dos Ultramarines. Calculista e tático, ele é fiel ao código militar e é o comandante encarregado pelo esquadrão. Em combate, ele prefere manter a distância e mandar chumbo grosso nos inimigos da humanidade.
Asmund - Um fuzileiro espacial de um Capítulo chamado de Space Wolves. Basicamente, um viking espacial com caninos desenvolvidos e um pavio curto. Em combate ele usa um jetpack e uma lightinin claw (imagem ao lado) que em resumo lhe fazem voar até o inimigo e retalhá-lo com suas garras.
Prometheus - Um psyker incendiário, sobrevivente de um mundo pós-apocalíptico com físico bem desenvolvido, mas uma mente afetada. Nas palavras do jogador: louco e empenado.
Tuu - Outro psyker, um jovem fransino e baixo, cobertos com trapos e correntes. Ele não caminha, mas se move pelo ar sem jamais tocar o solo. Imagine isso! Com poderes de proteção, cura e telecinese.
2 - Os contras
Usamos personagens de dois livros distintos DeathWatch e Dark Heresy. Por isso, a diferença de poderes entre os personagens é muito grande. Os Fuzileiros são super humanos que começam com o equivalente a 13.000 XPs, enquanto os Acólitos começaram com apenas 4.000.
Além disso, os fuzileiros são feitos para sentar o tiro ou retalhar tudo que se move. Enquanto os acólitos são voltados para investigação e combate aos hereges ou xenos.
3 - Os prós
As regras são simples e fluidas, ao mesmo tempo transmitem bem o clima do cenário. Os personagens são feitos com rapidez e, mesmo os psykers que tem a mesma Carreira (Career path), ficaram bem diferenciados uns dos outros.
4 - A aventura
Enquanto a crusada Aquillae avançava pelo Sector Obscurus, um agri-mundo chamado Avalos parou de exportar seus suprimentos. O motivo parecia ser mal tempo, mas haviam relatos de vultos misteriosos e assassinatos. Como esse era um assunto vital para as operações o administratum e a inquisição designaram o grupo para investigar e tentar resolver a situação.
Logo que entraram na órbita do planeta, detectaram um som que parecia estática, mas se revelou um tipo de linguagem indecifrável. Por isso, foram investigar e acabaram sendo pegos por uma criatura tentacular que estava escondida na parte escura da única lua. O monstro destruiu a nave enquanto os personagens escapavam em módulos de sobrevivência.
Depois de uma caminhada triste pelos campos mortos, sob uma tempestade que se formava no céu escuro, eles chegaram a Lordsholm, capital do planeta. Daí em diante, conheceram o regente e investigaram o que parecia ser uma guerra civil não admitida pela Autoridade.
5 - Conclusão
Há anos não ríamos tanto. Os fuzileiros são tão badass que todo mundo treme na base só de falar com um deles. Além disso, os dois psykers são esquisitos e imprevisíveis. Mesmo aqueles que detestam cenarios futuristas se sentiram empolgaods pela heráldica, o fanatismo e o caos. O clima denso do cenário era tão sanguinário e absurdo que muitas vezes os jogares ficavam estarrecidos: "imagine um querubin cibernético feito com a carcaça de uma criança morta".
Adoramos e estamos loucos pela segunda sessão!
E você, o que achou?
2 comentários: (+add yours?)
Warhammer 40k parece ser muito interessante. Não fosse meu inglês (ou a falta dele) eu já teria me aventurado nesse universo. Só deu mais vontade de conhecer e jogar \o/.
Mas enquanto não jogo vou acompanhando seus reportes =).
Castro,você é do Espírito Santo?
Postar um comentário