O Clérigo, o Paladino e os Multissistemas – D&D Next

Caros aventureiros,

Deixo aqui a tradução de um texto da WotC falando sobre as classes que envolvem multi-sistemas.

Divirtam-se!

Isso é um Clérigo

Em um post anterior, nós discutimos o clérigo icônico. A maioria dos que responderam ao questionário, sentiu que o conceito clérigo é abrangente o suficiente para curar os aliados, vestindo armadura, empunhando uma arma e expulsando mortos-vivos. Ao longo destas linhas, o clérigo que estamos trabalhando para o próximo playtest usa uma armadura pesada, balançando uma arma e soltando magias. Isto não é coincidência, reflete a mecânica usada nas edições anteriores do D&D. Tudo isso fez com que alguns jogadores perguntassem qual é o lugar do Paladino no jogo.

Ao invés de começar com o paladino, porém, vamos retornar às quatro principais classes por um momento.

Olhando apenas as quatro principais classes de cada edição, revela-se um padrão consistente. Entre os quatro, os magos têm acesso exclusivo a magia arcana, os clérigos têm acesso exclusivo a magia divina, ladinos têm o melhor acesso a perícia ou habilidades similares a perícia, e os guerreiros têm as melhores habilidades de combate. O mago e o clérigo têm sido bastante consistentes nas suas expressões da mecânica de magia. Ladinos variam um pouco mais, mas se eles oferecem habilidades com características próprias, eles dão as formas de agir para interagir com as situações tais como armadilhas. A mecânica do guerreiro é muitas vezes mais contundente. Por exemplo, na 3 ª Edição, um guerreiro simplesmente tem o melhor bônus de base de ataque dos quatro, e na 4ª Edição, ele está fazendo mais ataques fora de turno do que os outros.

Isso é um Paladino, entenda a diferência caro leitor.

Suponha que em vez de apenas um bônus de base de ataque superior, nós oferecemos ao guerreiro uma opção para inserir um subsistema de habilidades relacionadas a combate. Isto dá ao guerreiro mais de uma identidade na mecânica, e também dá um leque maior de opções para fazer em cada rodada.

Isso também nos permite misturar e combinar os subsistemas que são exclusivos para as quatro principais classes. O ranger, por exemplo, poderia ser parte de alguns dos subsistemas do guerreiro e de algumas habilidades de ladino. O druida poderia oferecer as magias divinas e as perícias. Essas classes, então, seriam mecanicamente misturas de duas classes principais.

Claro, não vamos fazer isso a menos que haja um resultado icônico no final da combinação. Combinando algumas magias arcanas e algumas magias divinas você recebe um teurgista místico, que não tem um foco principal, tal qual o ranger e o paladino. Eu tenho certeza que vamos olhar para alguma direção em nosso primeiro lote de conteúdo, mas provavelmente não como uma classe plenamente realizada.

Vamos agora voltar à questão do paladino. Embora tanto o clérigo quanto o paladino usem armadura pesada, lutem com armas, e lancem magias divinas, na minha cabeça o paladino é muito mais focado no combate marcial. Ele treina incansavelmente para sair e matar as coisas malignas, veste a melhor armadura possível, e luta a cavalo. Temos falado sobre a construção do paladino com uma combinação de conjuração divina do clérigo e habilidades de combate do guerreiro. Achamos que há uma abundância de espaço criativo e mecânica entre o clérigo e o guerreiro, e é isso que nós estamos explorando como uma opção para o paladino.


Nota de Darkolme:
A proposta do sistema que estamos criando no fórum é ter 4 classes básicas (guerreiro, ladino, mago e clérigo), bem como outras classes que funcionam como kits, combinando habilidades de duas (ou mais) destas classes básicas.

Quem quiser ver como está ficando, acesse AQUI .